sábado, 4 de setembro de 2010

Critica da Semana: Karatê Kid


Quando assisti o trailer de Karatê Kid, não imaginava que o filme fosse tão parecido com o original. Felizmente a repaginação da história funciona, assim como todo o filme. É um raro caso onde uma refilmagem utiliza vários momentos crucias do material original mas consegue construir uma singularidade que permite o filme suceder de forma única.

 O primeiro grande trunfo do novo Karatê Kid é o seu cenário. O diretor Harald Zwart conseguiu aliar a trama a um belo espetáculo visual: a China. São os grandes cenários que dão ao filme um ar de grandeza e leveza. O diretor fez um ótimo trabalho ao comandar firmemente o amarrado roteiro de Christopher Murphey, que apesar de algumas críticas, oferece ao espectador um sentido muito claro dos motivos de seus personagens. 
                               Dre e seu par romântico Mei Ying
O ar romântico entre o pequenino Dre e Mei Ying pode parecer exagerado para a idade de ambos, mas talvez este seja o grande barato de todo o filme. Dre tem apenas 12 anos, está descobrindo coisas e ainda não tem a maturidade de resolver alguns problemas. Ao desenvolver da trama, fica claro que Dre não está apenas aprendendo kung fu por uma garota. O Sr. Han sabe que o kung fu é  uma aula de respeito e honra, e Dre não vai apenas aprender a luta. É uma lição para a vida.
              Jackie e  Jaden, sincronia perfeita nas lutas e em cena.
 Aliás, se o filme dá certo por causa de seus personagens, temos que tirar o chapéu para os atores.  A química entre Jaden e Jackie Chan é fantástica. A escolha de Jackie Chan para o mestre de Dre a principio parece um erro, mas não poderia ter sido mais acertada. Taraji P. Henson está adorável em seu pequeno papel como a mãe de Dre..
                        Taraji P. Henson o papel como a mãe de Dre.
O climax do filme é firme e emocionante, como no original. As lutas são muito bem filmadas, e os atores mirins são brilhantes nas coreografias. É neste momento que os momentos cruciais do primeiro filme são repaginados, surpreendendo muitos que esperavam um determinado golpe (você sabe, aquele clássico do Daniel San se comportando como um Saci, tá bom... estilo Garça!). Além disso, os treinamentos também são empolgantes e a técnica de tirar a jaqueta do Sr. Han lembra muito a quase escravização do Sr. Myiagi ao obrigar Daniel San a passar verniz em seus portões com movimentos laterais e verticais.
 Confesso que minhas expectativas não eram altas com Karatê Kid. Quando soube que o personagem principal iria lutar kung-fu e não caratê, senti o ar de fracasso. Tal peculiaridade é até explicada no filme, onde karate kid é um apelido dado por Cheng a Dre quando o mesmo defende Mei Ying em um embate desigual. 
Mas nada é melhor no cinema do que uma grata surpresa. Karatê Kid vale o ingresso e vai alem da pipoca. E é diversão na certa para toda a família
Nota do Foose:8
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3 comentários:

  1. eu ainda não vi o filme... não sei se o irei ver. mas depois da tua crítica se calhar ainda irei ver :) se bem que acho que irei sempre preferir o original :)

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  2. eu ja assitisti esse filme e gostei muito é o melhor filme do ano é um estouro eu sou muito fã dos personagens de karate kid.
    Eu queria ter a chanse de conhecer os personagens

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  3. O mesmo blog em novo endereço
    Pessoal, parece que algumas pessoas ainda não perceberam, mas o blog Foose está em outro endereço desde o dia 22/10/10. Peço para vocês, fiéis leitores deste humilde blog, que atualizem seus favoritos para o novo endereço. Agora é: http://setimaart.blogspot.com/
    Obrigado.
    Atenciosamente:
    Foose
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    agentefoose@gmail.com
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    http://setimaart.blogspot.com
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